quarta-feira, 16 de dezembro de 2009



os dias tão frios e vazios, contrastando com as noites
de solidão onde acumulo sonos
um desequilibrado a beira do abismo
confuso entre pessoas e outras pessoas
sem entende, vivo sem esperanças
e nem desejo ter, apenas convivo a diferença...
No fundo da memória enterro sentimentos
quais apenas trouxeram feridas sem curas
desculpas sem perdões, mesmo não tendo culpa
sempre sendo eu mesmo, me tornei irreconhecível
inaceitável...
Até eu duvido de mim, mais alguns costume não perderei,
nem muito irei mudar, e ninguém jamais, nunca vai me entender!

Falta-me tanto entender, e me sobra incompreensão.

Sobra tantas meias verdades, e falta-me lembranças boas na memória

De um tempo que apenas imaginei que existiria algum dia...

E na ampulheta do tempo que escorre de vagar

Falta-me paciência para aceitar o que a vida me ofereceu!