quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010


Dá sombra, se fez a forma
Dá forma, se acabou o encanto
Do encanto sobrou o desencanto
Da noite segura
Surgiu a insegurança
De tanto medo obteve a coragem
Da coragem a decepção
Da incensastes o desengano
Engano tão profundo
Que passou sem ser notado
E fez salta do fundo
Palavras empedradas
Que a muito ninguém tropeçava
E assim surgiu a noite mal acabada
Os raia do sol de quem viu a madrugada
Reinventando as virtudes abandonadas
Quando eu me perguntava
Se o sonho não terminava
Até eu decidir acorda
Dessa rápida loucura nunca imaginada
Que vou guarda na lembrança
Sem nenhuma magoa...

(ass: com o singelo pseudômino de By Arqueiro solitário)



domingo, 7 de fevereiro de 2010

AMIZADE

“Derramei uma lágrima, porque eu sinto sua falta
Eu continuo bem para sorrir ““.

Quando você sente suas mãos algemadas
Suas palavras presas e mudas
A morbidez dos dias, e os pensamentos
Confusos...
É porque você se culpa por ter vida
Por ter sido mais fraco que a melancolia
Quando seus amigos não são mais seus amigos
Você percebe o tempo perdido
Tempo o mais cruel dos assassinos
Aquele que rouba sua alma
E deixa você preso num corpo terreno
Sem a esperança, sem sua alma
Sem seus amigos, sem vida
Na sombras de uma negritude que não conhece luz
Então é a hora da aceitação
Seu destino lhe traiu
Deixou você sonhar para roubar sua realidade
E prender você no mundo dos mortos
Na paranóia da ilusão que vai perturbar
Você todas as noites
Na mais completa solidão
Onde você mesmo se abandona
E o que sobra?
É apenas um vazio, um buraco negro
Qual você jamais vai achar seu fim
E nem a luz, essa luz que nunca iluminou seus caminhos
Caminhos que você nunca pensou em voltar
Porque não existe volta...
Assim é nascer...
Isso é a vida...
Ninguém queria, ninguém desejou...
Eu não queria, mais não consegui evitar...