domingo, 20 de fevereiro de 2011

TEMPOS DE PAZ!

O tempo passa

O verão se vai e vem o inverno

Com noites frias e solitárias

Eu vivo sempre em mim

Sou a essência do que sempre fui

Teve tempos que o mundo parecia tão fácil

Outrora difícil...

Mas sinto saudade de minha infância

Da inocência de um coração puro e ingênuo

Saudade dos campos e o brilho da natureza do interior

Interior que nunca morrera no meu interior

Não sou mais o mesmo que antes fui

O tempo me envelhece na frente do espelho

Mais os deuses me imortalizam dentro de mim mesmo

Muitas vezes achei que era uma prisão viver assim

Hoje percebo que foi assim que preservei a essência no coração

Um homem com alma de menino

Procurando um abrigo seguro da crueldade no mundo

Quero que o tempo seja generoso

E que minhas lembranças a maior riqueza que acumularei

Porque a cada dia teço a paz

Paz essa que encontrei nas noites de frio

E nos dias de sol radiante de verão.