domingo, 14 de setembro de 2008


Eu sou o semblante triste
O sorriso curto e ainda tímido
Por traz dos olhos de esfinge
Se esconde um vulto, ou espírito
Dentro da minha alma
Existe uma necrópole
De vampiros suicidas
Mortos de overdose
Fragmentos de poesia,
Anjos loucos num calabouço
Acusados de heresia
E torturados pelo fogo
São vagas todas as lembranças
Da insânia ingênua e lua fria
Fui traído pela falsa santa,
Na neve branca da melancolia
Assim ao amor dos mortais
Prefiro a solidão dos Anjos
E a minha condição fugaz