domingo, 2 de agosto de 2009

Ultima Existencia

Quando na vida nada temos a ofertar
Caminhamos sobre pedras
Vivemos sozinhos, sem amizades.
Uma amargura, uma solidão.
Não posso mais sorrir
Afunilei a vida
Só deixei a melancolia
A cada instante
Não vejo mais horizontes
Não admiro a chuva
Não seguirei os ventos
Não tenho a força de um relâmpago
Nem a saudade do passado
Meu corpo dói
E sente muito frio
Cada dia a mais de vida
Aumenta a cova que enterra a minha alma
Sou um verme sem essência!
Minha paciência de vive.
Esta se acabando
Não quero eu sufocar minha vitalidade
Mais meu ser tem desejado a cada momento
Devaneios de um medíocre
Covarde do passado, assassino de ilusões
Não a palavras pra descrever sentimentos agora
E nem tempo para viver mais
Apenas sobrou mais um vazio
Do sentimento mais puro
Que escondi de medo
Que não vivenciei pela falta de ser correspondido
Dando lugar a uma ausência tão presente
Que é o vazio que me preenche