sábado, 9 de janeiro de 2010

ABSTRATO



Não tente, você não sabe não me entende...
Essa essência mórbida que me abita
e nada vale fugir e não sentir mais nada.

A chuva escorrendo pelos vidros da janela do quarto
lembro-me quantas fases da vida já passei
guardo tudo na memória para mim mesmo.

Tristeza e bons momentos lado a lado
erros e acertos, planos e frustrações...
Que escorrem nas noites frias e vazias
não que eu seja vivido ou experiente...
Mais eu observei tudo,
sei que ninguém morre de tristeza...
apenas se vive triste

De verdades e mentiras
muitas coisas aconteceram
muitas pessoas se pássaro
muita gente se foi sem nunca ter dito adeus
sem ao menos contar uma verdade
apenas deixando a ausência

Agora os dias serão sempre os mesmo
vou deixa a vida voar, para a direção que o vento soprar...
Tempestades, invernos e solidão eu encontrarei
noites de luas onde estrelas brilham quem nem chamas
na escuridão do céu.