quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

THE END



24/11/2009

DIARIO DE UM INSONE

Fim de ano, espetáculo deprimente.

Um cenário desordenado entre as pessoas que circula

Agitação e ansiedade,

Promessas ditam, esperanças novas,

Tudo tomando a velha forma de ser nos tempos modernos

Nada muda, pelo menos para mim...

O dia nublado e chuvoso

As cores com tom de tristeza

A melodia que me leva

Nos meus abismos e florestas

Entre meus pecados e minhas virtudes

Embriagado pela memória.

Aos ventos pensamentos escapam

Murmuram no meio do silêncio

Na ausência incompreendida

Quem me roubou de mim?


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009



os dias tão frios e vazios, contrastando com as noites
de solidão onde acumulo sonos
um desequilibrado a beira do abismo
confuso entre pessoas e outras pessoas
sem entende, vivo sem esperanças
e nem desejo ter, apenas convivo a diferença...
No fundo da memória enterro sentimentos
quais apenas trouxeram feridas sem curas
desculpas sem perdões, mesmo não tendo culpa
sempre sendo eu mesmo, me tornei irreconhecível
inaceitável...
Até eu duvido de mim, mais alguns costume não perderei,
nem muito irei mudar, e ninguém jamais, nunca vai me entender!

Falta-me tanto entender, e me sobra incompreensão.

Sobra tantas meias verdades, e falta-me lembranças boas na memória

De um tempo que apenas imaginei que existiria algum dia...

E na ampulheta do tempo que escorre de vagar

Falta-me paciência para aceitar o que a vida me ofereceu!


terça-feira, 10 de novembro de 2009

"Ampulheta da vida"

JÁ DISSE QUE NÃO SEI O QUE
POR QUE, PORQUE? PORQUE?
NÃO DÁ DE COMPLIENDER
CICLOS VÃO PASSAR
HISTORIAS VÃO NOS MARCA
MAIS NADA EM MIM IRÁ MUDAR

O MESMO TEMPO QUE VAI... TAMBEM REGRESSA
E ENCONTRA SEMPRE EU LÁ
IMORTALIZADO EM MIM
DE VARIAS FORMAS
DE VARIAS ALMAS
MAIS COM A ESSENCIA ROOT
QUE UM DIA DECIDIU
MEU CORAÇÃO PERFUMAR


domingo, 27 de setembro de 2009

UTOPIA



Porque a vida insiste em mudar

Nos trás e nos leva sempre...

Muda caminhos, muda pessoas!

Mais não muda os sentimentos

Cravados, fundamentados,

Mesmo sem sentido algum

Que a cada mudança,

Exige adaptações

Às vezes quero fugir de tudo

Mais não encontro um caminho

Qual nunca tenha imaginado

Nem culturas que não tenho convivido

Talvez exagerei em tudo que fiz

Ou talvez, deveria ter ido mais fundo.

Algumas perguntas insistem em se repetir

Algumas respostas insistem em ser ausente

Algumas verdades insistem em esconder-se

Algumas ilusões insistem em me cegar

E a vida insiste em me confundir

E eu insisto na imperfeição

Talvez ninguém me conhece

Talvez nem eu me conheça

Minha cabeça inventa mentiras que

Meu coração insiste em acreditar

Serei sempre o triste perdido

Assombrado esquecido

Renegado e renegando

Uma explosão muda

Uma ferida aberta

Sem cura

domingo, 2 de agosto de 2009

Ultima Existencia

Quando na vida nada temos a ofertar
Caminhamos sobre pedras
Vivemos sozinhos, sem amizades.
Uma amargura, uma solidão.
Não posso mais sorrir
Afunilei a vida
Só deixei a melancolia
A cada instante
Não vejo mais horizontes
Não admiro a chuva
Não seguirei os ventos
Não tenho a força de um relâmpago
Nem a saudade do passado
Meu corpo dói
E sente muito frio
Cada dia a mais de vida
Aumenta a cova que enterra a minha alma
Sou um verme sem essência!
Minha paciência de vive.
Esta se acabando
Não quero eu sufocar minha vitalidade
Mais meu ser tem desejado a cada momento
Devaneios de um medíocre
Covarde do passado, assassino de ilusões
Não a palavras pra descrever sentimentos agora
E nem tempo para viver mais
Apenas sobrou mais um vazio
Do sentimento mais puro
Que escondi de medo
Que não vivenciei pela falta de ser correspondido
Dando lugar a uma ausência tão presente
Que é o vazio que me preenche

sexta-feira, 17 de julho de 2009

( ...)

No vazio de minha vida, apenas deixava uma virgula, uma reticência...
Jamais percebi quanto estive longe da realidade
Mesmo vivendo a realidade todos os dias
Sem entender as pessoas que tentarão me compreender
Sem aceitar as pessoas que por mim sentirão carinho
Afastei todas... Deixando apenas a solidão me guiar cegamente e iludido
Ilusão que alimentou um sonhador insano e egoísta
Fui fiel, apenas esse sentido, dispensei o raciocínio!
Voei perdido ate quebrar as asas e cai...
Reneguei a vida para sonhar e ter a paz
Agora meu sonho me renega
E não tenho a vida nem a pazE nem o direito de voltar um dia sonhar

domingo, 28 de junho de 2009

A vida então me ensinou
Que existe um mundo sem rancor
E o medo que me fez
Viver na morbidez
Por não ter por quem chorar
Olhe bem
Aqui estou outra vez
Pra contar o que passei
E teu pranto afugentar
Eu orei por você

domingo, 12 de abril de 2009

Fortaleza
Desci até a fortaleza mais mortal que achei em mim
Escura e sombria
Foi numa noite escura de outono
Que brisas de ventos causavam-me arrepios
No céu, existia apenas um negro buraco...
Que gritava o som da fúria...
Quando relâmpagos cortava a intensidade do escuro
Retratando os fantasmas que ali na fortaleza escondiam-se
Comecei a ver minhas ruínas caírem
Vindo em cima de mim todo os espíritos
Seres destruidores que me perturbarão
Escravizarão meu ser, tomando minha vida...
Estava prisioneiro de mim mesmo dentro de um calabouço
Lutando contra a insanidade que me possuía
Tentei estilhaçar todos meus espelhos
Tentei queimar minha sombra
Exterminar meus sentidos
Nesse circulo vicioso e trágico
Fui eu o meu carrasco, meu autoflagelo
Mecanismo de minha destruição
Alma traçada, perturbada,
Alma doentia, carregada de energias oposta antagônica...
Noite que parece não ter fim, pesadelos que não vão embora...
Eu não podia fingir não ser eu, era eu, perdido e amedrontado por mim mesmo.
Nunca tinha me visto de tal forma, com tanto temor, me desprezei.
Desejei por mil vezes á morte, senti-me como o carbono enferrujado.
Vi toda luz ser envolvida pela escuridão
Até sobrar o mais negro e vazio em vida...
Então no ultimo estagio, no fundo do vazio buraco existente,
Na mesma intensidade dos raios atravessando as sombras
Mesmo renegado desejei veemente a luz
Travei uma batalha entre clarões e trevas
Batalha antagonista, onde a luz defecava os vultos...
Esgotado de minhas força, vi a luz entra em fusão com a negritude,
Uma explosão aconteceu raios de luz me penetraram, estilhaços do sombrio me cortarão.
Anjos místicos com demônios surgiram rasgando-me a alma morta
Levaram-me para um sepulcro e ali mil anos as mortes me possuiria
Anjos caídos me vigiariam, até que minha alma pertencesse a um só Deus.
Fiquei no meio do caminho, entre a luz e as trevas, fui eu quem se perdeu
Mais nem a luz e nem sombras ganharam
A morte me concebe mil anos pra um novo começar

sábado, 4 de abril de 2009

ROTEIRO

Por onde começa?
O que sabemos e aquilo que não sabemos
Vivemos por viver, como artista atrapalhado.
Fazemos do mundo nossa brincadeira de arte
Borrando nossos dias
Encenando nossa passagem, sendo eu meu próprio personagem.
Nessa comedia dramática
Não a platéia, nem cortinas abaixadas.
Nem ultima cena, falta o final perdido.
Falta fundamentar o roteiro sem sentido
Cenas mortas, com flores ao redor.
Flores sem vidas, cheirando a cadáver.
Retratos sujos de poeiras finas
Ventos soprando folhas secas que bailão pelo ar
Ventos que fazem tremer a velha janela
Que fazem uivos de melancolias
Numa estação de outono
Delírios nos sonhos
Delirantes noites de insônia
Minha cabeça dói, com os risos do mundo
Só eu vivo as vezes nesse planeta
Vejo tudo de olhos fechados e ninguém entende
Estou e ninguém me vê
As vezes surjo como um raio na noite de temporal
Como o som da chuva no telhado
Chuva que segue a direção do vento
Vento esse que me leva por lugares que nunca vi
Procurando coisas que não sei o que são
Abro meu coração, caminho entre sombras e raios de luz
Escondo minha alma da personalidade que me abita
Vivo todas minhas ausências
Querendo encontrar aonde eu possa começa
Tudo novamente, um fundamento
Uma cura ao sangue que insiste em marca
A dor que insiste em doer
Caminhar até a luz sem queimar meus olhos
Ver flores perfumadas e com vidas
Para não viver sozinho, queria não esta nesse caminho
Queria eu não mais interpreta o que sou e ser apenas eu mesmo
Para começa a viver a minha vida...